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sábado, 14 de agosto de 2010

Amigos não se resumem apenas em bons momentos


Se eu não me engano foi a LANA que me enviou esse texto há um tempo atras:

Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo?
Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem?
o filho, com a cabeça baixa, diz:
-Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
E você quer ir lá para quê? vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai.
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe , fooi tão horrivel , ele morreu na minha frente !
A mãe, com raiva:
- E agora? tá feliz? valeu a pena ter visto aquela cena?
uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso,ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
Eu tinha certeza que vc vinha .
..
Amiigos não se resumem apenas em bons momentos !

Montanha Russa


Em um fim de domingo do gélido mês de junho Liz voltava do parque de diversões com o seu namorado, Mateus. O jovem rapaz estava feliz por ter levado a namorada para sair e acreditava que a mesma tinha passado uma boa tarde junto dele.

Enquanto percorriam a saída do parque Mateus tagarelava algo sobre sua faculdade, não era um assunto banal contudo também não era interessante o suficiente para tirar a grande preocupação que Liz tinha em sua mente naquele momento.

- … mas o professor de ética concordou com o que eu disse… – dizia o namorado.

- Eu não te amo mais. – com insegurança do que dizia, a garota interrompeu a incansável falação do jovem.

Apesar de não ter entendido o que a namorada havia dito, Mateus percebeu pela sua expressão facial que algo não estava certo. Eles pararam em uma calçada ao lado do parque, onde via-se ao fundo a brilhante luz do crepúsculo reluzindo os coloridos ferros metálicos de uma antiga roda gigante.

- O que você disse?

- Eu não te amo mais, Mateus. – e dessa vez ela repetiu com mais segurança.

De início o jovem pensou que fosse uma brincadeira de Liz. Seus olhos se distanciaram da namorada; ele riu por alguns segundos mas não ouviu a namorada rindo e nem se quer a ouviu dizer que estava mentindo. Novamente ele a olhou, ela permanecia firme e convicta do que havia dito. Mateus sentiu medo, porém estava tão confuso que ainda acreditava que a garota fosse rir a qualquer momento dizendo que aquilo tudo não passava de uma pegadinha.

- O que é que você está dizendo?

- Acabou, eu já não sinto mais nada por você. – seus olhos revelavam um profundo vazio.

- Isso é sério, Liz?

Ela apenas balançou a cabeça. E de forma honrosa não deixou de olhar nos olhos do namorado um só minuto.

- Há umas horas atrás você me abraçou e disse que me amava. Era mentira então?

- Não. Aquilo foi verdadeiro.

Mateus soltou uma risada baixa e sarcástica. Ele olhou para o lado e mais confuso ainda perguntou:

- Como é possível? Como é possível alguém amar uma pessoa numa hora e em outra não amar mais?

- O amor é como uma flor. Uma hora ela murcha, uma hora ela perde a cor e desencanta.

- Não Liz, o amor não é somente como a flor. O amor é como a roseira inteira. Se vc souber cuidar dela, ela crescerá e terá flores. Não vou dizer que as flores nunca vão murchar. Vão sim, no entanto adubando com doses de amor todos os dias, regando com atenção e aparando as pontas secas, novas flores nascerão.

Os olhos da jovem transbordavam de tristeza mas ela ainda fitava os olhos dele.

- O jardineiro pode enjoar da roseira, não pode?

- Se o fizer a roseira morre. – disse Mateus com uma expressão mais triste que já fizera.

- Ela supera! Existem outros jardineiros que podem se interessar por ela. – Liz pausou – Acabou.

A garota se virou de costas para o namorado e desceu a rua sozinha. Já Mateus ficou lá parado, chorando e sem pétalas.

Enquanto voltava para casa Liz se sentia profundamente triste. O que ela havia acabado de fazer doía muito, pois ela sabia o quanto Mateus a amava. Não obstante ela queria alguém que ela amasse também. Alguém que não ficasse o dia todo falando de seus problemas na faculdade ou no trabalho, alguém que a fizesse realmente feliz e simplesmente alguém que não deixasse sua flor murchar. Mateus não tinha entendido isso.

Entrando em seu bairro, a garota avistou dois velhinhos sentados em uma cadeira de madeira na varanda, o senhor porém numa de rodas. Eles não estavam fazendo nada. Apenas olhavam o jardim e pareciam felizes. Ela então pensou: Será que eu encontrarei a minha roseira um dia? Ou será que não existem roseiras perfeitas para seus jardineiros? Isso a deixou intrigada. Embora não amasse mais Mateus e o mesmo não fosse perfeito, ele era bom com ela e a amava.

Liz parou e ficou olhando o casal de idosos. A senhora levantou, entrou na casa e pegou um cobertor. Ela cobriu o marido e se enfiou de baixo da ponta que ainda restava. Ele deu um sorriso para ela, como se agradecesse, e voltou a olhar o jardim.

Aquilo fez o coração de Liz voltar a bater. Ela então deu meia volta e começou a correr em direção ao parque. Conforme ia se aproximando do lugar ela chorava incansavelmente com medo de ter cometido um erro. Do fim da rua, de onde já podia ver a roda gigante, Liz avistou uma ambulância e algumas viaturas de polícia. Ela correu ainda mais.

Ao chegar na entrada, a garota via pessoas saindo horrorizadas. O parque estava sendo evacuado. Liz então perguntou a um menino, de mais ou menos doze anos, o que havia acontecido.

- Um cara subiu no trilho da montanha russa e se jogou lá de cima.

E a menina que acompanhava o garoto, que possivelmente era sua irmã, completou:

- Foi horrível. Eu ouvi os para-médicos dizendo que talvez ele não vá sobreviver.


POSTADO POR TOM


Quando a gente se decepciona

"As pessoas nos decepcionam. Melhor dizendo, nós nos decepcionamos com as pessoas. Criamos expectativas demais, esperamos demais delas e, algumas vezes, elas simplesmente não correspondem. Há casos em que elas já não correspondem há tempos e a gente vai achando uma justificativa artás da outra, vai deixando passar, só porque não queremos enxergar a frustração… A culpa não é delas, mas nossa. Nossa culpa em imputar certas responsabilidades a alguém que não as quer assumir. Quando os amores decepcionam, é mais fácil conviver, aceitar. Mas quando a decepção vem de um amigo, a dor é infinitamente maior. Tão grande que transborda a ponto de não mais conseguirmos secá-la".

Retirado do site: http://pequenasdigressoes.wordpress.com/2009/06/20/quando-a-gente-se-decepciona/#comment-622

Alguns amigos nos decepcionam muito... mesmo assim eu não perco as esperanças de que eles vão cair na real e perceber o quanto eu fui e sou amigo deles.

POSTADO POR TOM

Você nasceu para ser forte

Emocionante... tem tudo a ver com o que eu postei anteriormente.



POSTADO POR TOM

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Os loucos



“Porque para mim, pessoas mes­mo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais dizem coisas comuns, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício, explodindo como constelações em cujo centro fervilhante”
Trecho do livro Pé na estrada (On the Road)


Às vezes quando eu estou meio para baixo e observo algumas pessoas eu me sinto tão bem. Me sinto muito mais forte. Não pelo fato de saber que tem gente numa situação pior que a minha, mas sim por saber que existem pessoas passando por coisas piores e as mesmas estão ai fora, vivendo suas vidas, que apesar de tudo ainda estão sorrindo, vivendo da maneira mais intensa e profunda que muitos de nós que temos uma vida boa de fato. Eu gosto mesmo é de pessoas loucas assim, que não se importam com o que os outros pensam ou falam, que no meio da festa dançam quando sua música favorita toca como se a vida fosse acabar numa pista de dança., pssoas que se enchem de ar e não apenas respiram, pessoas que tenham somente dias bons, porque até mesmo os dias que supostamente seriam ruins são vistos como dias bons de alguma maneira. Afinal só pelo fato de estarem vivas mais um dia para ver o sol já é uma enorme alegria.

POSTADO POR TOM

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Confesso que a falta de inspiração baixou em mim, sem dó nem piedade. Mas, para marcar presença, cá estou eu postando um texto do meu "ex-blog" que, no final das contas, não deixa de expressar o que sinto também neste momento:

Mesmo caminhando com pernas que não são nossas, às vezes a gente segue o caminho esperado com certo conformismo e com a certeza de que estamos fazendo a coisa certa, carregando, claro - e sempre, a esperança dos taaais dias melhores. Existem aquelas coisas que não queremos ver, aquelas que vemos mas que os outros não vêem e, pior, aquelas que todos vêem, menos quem devia. "E a gente vai levando essa vida...

POSTADO POR LANA.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Origem

[Contém Spoilers]


Na sexta feira (6/08/10) estreou no país o filme A Origem (Inception), cujo é para mim um dos melhores filmes dessa década e sem dúvida alguma vai estar concorrendo ao Oscar no ano que vem. Na trama de Chris Nolan (diretor também dos excelentes Amnésia, Batman Begins e Batman - o cavaleiro das trevas) Dom Cobb (Leonardo DiCaprio - Titanic, Os Infiltrados e Ilha do Medo) invadia mentes e roubava segredos industriais para as empresas concorrentes, contudo um empresário oriental faz uma proposta audaciosa a Cobb. Ele teria que fazer algo que nunca antes havia tentado (não com êxito): ao invés de roubar uma informação da mente de uma pessoa ele deveria implantar uma informação. Logo no início percebemos que a operação seria arriscada pela tensão nas cenas quando o assunto era a nova proposta (até mesmo a ruga na testa de DiCaprio mostra o quanto delicada a operação era), no entanto Dom, que havia sido proibido de voltar aos Estados Unidos por ter feito uma única vez justamente a Inserção (Esse é o verdadeiro Título do filme) de informação na mente de uma pessoa, o que culminou na morte da mesma, estava desesperado para retornar ao país natal e finalmente rever os filhos. O empresário oriental iria conseguir a liberdade de Cobb, mas em troca o mesmo junto com uma equipe que ele formou (com 5 integrantes incluindo e excelente participação de Joseph Gordon-Levitt de 500 dias com ela e Ellen Page de Juno) teriam que implantar uma idéia na mente do herdeiro de uma empresa (Cillian Murphy - Extermínio, Sunshine e Batman Begins), o que levaria essa a falência.

Através de flashbacks dentro de sonhos Nolan vai revelando a verdadeira história de Dom Cobb e nos mostra o desespero do pai que tanto quer rever os filhos. Dessa forma Dom seria capaz de tudo para conseguir executar a operação com êxito. Talvez este seja o único ponto ruim do filme. O personagem de DiCaprio em A Origem é tão parecido com seu personagem em Ilha do Medo que em determinados momentos os flashbacks de ambos os filmes parecem ser os mesmos. Mesmo assim isso não chega a estragar o filme e a culpa não recai em DiCaprio, que atua de modo impecável no filme todo, e mesmo a sua semelhança com o detetive do filme de Scorsese, que foi uma enorme coincidência de papéis, Leonardo merece um Oscar por atuar tão bem. O desespero de Cobb para retornar para casa acaba comprometendo a operação. É aqui que Nolan insere um elemento fantástico. As projeções da própria mente de Cobb e a sua culpa por ter feito a Inserção trágica no passado fazem de Dom ao mesmo tempo o mocinho e o vilão da história. Nolan nos faz repensar que na vida real não existem só os vilões com sua malévola vontade de acabar com o mundo e os super heróis que chegam voando pelo céu e salvam todos, porque todo mundo tem um pouco de vilão e mocinho dentro de si mesmo, na vida real, assim como no filme de Nolan, ás vezes nós mesmos somos responsáveis por coisas ruins que nos acontecem. Porque somos inconsequentes, precipitados, inseguros, mentirosos e um monte de adjetivos mais.


Quando finalmente Dom Cobb e toda a sua equipe chegam dentro do sonho do herdeiro da empresa e assim como uma das integrantes (Page) havia previsto, Cobb perde o controle de suas projeções. Ele sentia tanta culpa e arrependimento que conforme todos iam penetrando cada vez mais profundamente na mente do personagem de Cillian Murphy uma projeção de Cobb (uma pessoa criada pelo seu subconsciente) parece tomar vida própria e ele não mais parecia saber a diferença entre realidade e sonho. Para completar a mente do herdeiro havia sido preparada contra invasões, começando a brigar com Cobb e sua equipe, como se fossem anticorpos combatendo um corpo estranho num organismo humano. Isso ocorre logo no início da entrada na mente do personagem de Cillian, quando um trem inesperadamente invade a rua e estraga os planos da equipe.

Nolan vai descascando a história em partes como uma cebola. A equipe começa a descer as camadas da mente do herdeiro e a situação vai ficando ainda pior a cada nível. O fim da história, assim como todo o filme, é muito bem explicado. Estamos diante de um filme com começo, meio e fim, mas Nolan não faz um filme mastigado. Ele supre o público com todos os elementos para que ele entenda a história por sua conta, principalmente o final. Muitas pessoas não gostaram do fim justamente porque ele parece ficar em aberto (sem final como ouvi algumas pessoas no cinema dizerem). No entanto essas pessoas é que não conseguiram captar os sinais que Nolan dá durante toda a história para que o final seja devidamente entendido. No fim é como ler um livro e imaginar tudo da sua forma.

A profundidade com que Nolan consegue atingir a história e seus personagens é incrível. As cenas são maravilhosas, a fotografia estupenda e a trilha sonora ora contempla a grandeza das fotografias brilhantes e ora da um toque a mais de suspense na história. Há um parte no filme sensacional, em que a personagem de Ellen Page está navegando no sonho pela primeira vez. Ela dobra uma cidade sobre ela mesma e os carros e pessoas que estão do outro lado parecem não se importar com o efeito da gravidade continuando, assim, seus percursos sem cair. A luta do personagem de Joseph Gordon-Levitt no corredor de um hotel sem gravidade é outra cena muito bem feita.

Por fim há muita coisa para ser dita sobre A Origem, esse é um filme fantástico e cheio de significados. Ao sair do cinema fica aquela vontade de voltar e ver novamente. Só espero que Hollywood não seja muito gananciosa e encomende uma seqüência. A Origem é um filme único e completo, não precisa de continuações.


Bom, crie seu mundo e bons sonhos!


POSTADO POR TOM


A vida aqui fora



E se eu disser que não sei o caminho?
E se eu disser que toda vez que eu achei que ia acertar eu na verdade só arrisquei?
Aquela xícara de café ficou lá, a esfriar.
E se eu disser que eu nunca soube o que realmente queria da minha vida?
Que eu sempre deixei tudo passar por mim... ás vezes ia, ás vezes não ia, dependendo do gosto do café.
A cadeira ficou como eu gostava, à mesa, não obstante virada para a tv. E os móveis se empoeiraram.
Minha vida é correr contra os carrinhos na montanha russa esperando vencer o impossível e não ser levado outra vez para trás.
Enquanto os outros passageiros fazem a viagem ao norte eu rumo ao sul. Enquanto os maquinistas querem terminar mais um dia de trabalho
eu quero mais um dia de vida, enquanto os executivos calculam suas riquezas eu calculo quantos amigos fiz, quantas pessoas fiz sorrir ou
fiz feliz, enquanto celebridades andam em suas cabines blindadas eu quero liberdade, enquanto as crianças olham pela janela idealizando
o horizonte eu vivo o horizonte.
Você entende?
Acho que não, não é?
Eu não sei nada.
Só sei ser assim.
Eu sequer me entendo.
Nunca consegui brincar de ter certeza.
Nunca consegui 100% de não dúvida.
Mas pense!
Você vai conseguir me entender.
Ainda não encontrei o caminho para casa... mas sei que o café já esfriou, que a cadeira continua do jeito que gosto e que o móvel está empoeirado.
Não sei quando,
como ou porque perdi o rumo,
gostaria de já estar em casa,
mas sei que agora estou na rota certa.
Se perder é difícil, no entanto achar o caminho de volta é mais difícil ainda.
Um dia cheguei em casa e vi meu outro eu indo embora de táxi,
não houve despedida,
nem se quer uma explicação.
Apenas o guarda-roupa vazio, e acredite não foi só isso que ficou vazio.
Ninguém esqueceu a sombra em meu quarto.
Ainda assim eu fugi.
Ninguém passou com pressa por mim.
Ainda assim eu segui... e cai no buraco da árvore.
Eu sempre fui ...
sempre passei ...
sempre acreditei em minhas próprias estórias.
Amigos?
Nunca soube o que isso significa...
Acho que até agora ninguém buscou me entender, nem aquele lá que se foi entendia!
Geralmente as pessoas só querem que você seja o que elas esperam que você seja.
Amores?
Ohh a situação foi ladeira abaixo.
Mas sei que para toda pessoa há amigos verdadeiros e um amor eterno... só precisamos de uma oportunidade.
Passado?
A única coisa boa em relação a isso é que passou, porém tem o lado ruim: as coisas boas também se foram.
Mas quem foi que disse que não teremos mais tardes como aquelas?
Eu nunca cresci,
cá entre nós não acho isso ruim.
Já encontrei a chave da minha velha casa....
Eu nunca dormi.
Sempre vi tudo chacoalhar meus cabelos e me deixei levar.
Ainda é difícil me entender!
... no entanto sei que a viagem de volta é longa. Mal posso esperar para abrir o portão e ser recebido pelo meu cachorro,
botar a chave na porta e sentir aquele cheiro de novo, esvaziar a xícara, fazer mais café e sentar na velha cadeira virada para a tv.
Quanto a poeira... é mais uma vez o tempo nos mostrando que tudo passa.
E por fim das contas é sempre o gosto do café!
Nada concreto.
Nenhuma teoria.
Nenhum cálculo.
Só correr contra a brisa pra sentir o gosto da chuva na boca.
Vou te contar um segredo: não deixei o trem, eu o perdi.
E ele não para mais pra mim.
Mas e se eu dissesse que eu também não quero que ele pare.
Você ia querer?
A única coisa que sei é que a vida fora do trem é maravilhosa.


POSTADO POR TOM